quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ser especial é ser







Era uma vez uma menininha especial que morava numa casinha especial. A menininha especial tinha uma família especial que dirigia um carro especial.

A menininha especial usava roupa especial e comia refeições especiais. Seus sapatos eram especiais, bem como especiais também eram seus brinquedos.A menina especial freqüentava uma escola especial.Pareciam contentes até o dia, em que a menininha especial foi conhecer outra escola.

A menininha especial foi levada pela sua mãe especial, num dia especial para a escola comum.Lá eram todos comuns e por isso mesmo, muito especiais. A menina descobriu que era especial porque era ela mesma e não porque tinha deficiência.


Aqui acaba a historinha da menininha especial que descobriu quer ser especial é ser, independente de qualquer deficiência que se possa ter.


E viveu especialmente feliz na escola comum.

sábado, 19 de setembro de 2009

Como será que vou me" virar" com ele na turma?- O que o professor precisa saber sobre inclusão




A lei nº.9.394, de 30 de dezembro de 1996, capitulo V, Lei de diretrizes e bases da educação, assegura às pessoas com deficiência o direito de frequentar o ensino regular, mas os educadores ainda tem receio de trabalhar com eles, o que vemos é que muitas vezes esse medo é infundado, uma vez que cada criança é capaz de superar suas limitações sozinhas.

Após uma reflexão concluímos que todos somos diferentes, não existe um ser humano exatamente igual ao outro, portanto ninguém aprende exatamente igual a ninguém, todos temos um tempo distinto de aprendizado.

Vale um novo olhar sobre as pessoas com deficiência, conhecê-los e admirá-los pelo que eles são,e não pelo que gostaríamos que eles fossem.Partindo desse conhecimento cada educador poderia trabalhar melhor com as qualidades de cada um, e obter um resultado melhor em seu trabalho.

Infelizmente em nosso país a inclusão ainda engatinha, faltam dados importantes, bem como estrutura física e a "famosa" capacitação de professores, mas na verdade e muitos professores ainda preferem “passar a vez” quando se trata de criança com deficiência.A cultura do preconceito parece estar enraigada na nossa sociedade, queremos um aluno perfeito, que aprenda fácil(aquele que não existe), e que não nos leve a ser questionados pela nossa falta de competência.

“A experiência de pensar a prática e a realidade em que ela se dá como objeto de nossa reflexão critica, termina por nos revelar obviedades que porém não suspeitávamos, pensar á prática é, por isso o melhor caminho para pensar certo” (FREIRE, 1985).

Muito mais que capacitação o que falta em muitos casos é a falta de boa vontade em romper com alguns preconceitos, por outro lado sobra preguiça em pensar e sair do que está pré estabelecido para nos aventurarmos pelas especificidades de cada criança.

Transformar o outro em coisa inferior, para se colocar numa essência superior, é negar simultâneamente a sua liberdade e a própria. Enquanto o olhar de alguém objetiva o outro em coisa essencialmente inferior, o outro, por sua vez, olha e constitui esse alguém num carrasco e ele terá vergonha desse seu olhar.(SARTRE,1938)


Se o professor tratar o aluno com deficiência como um problema, com toda certeza ele assim o será, mas se o professor tratá-lo como alguém capaz de aprender , ficará admirado com os resultados que conseguirá, afinal como todo ser humano, a motivação sempre será a senha para grandes feitos.

É pensando e conhecendo cada educando, investindo na variação de conteúdos, utilizando metodologias flexíveis, avaliando de forma continuada e permanente, dando importância na qualidade do conhecimento obtido e não na quantidade, utilizando de criatividade, promovendo em todos um espírito de cooperação e solidariedade, que o professor vai alcançar sucesso na sua missão de educar para vida, fazendo com que a escola seja de fato, para TODOS.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A importância da educação Física no ensino fundamental


O ser humano está sempre em movimento, a consciência desse movimento só se faz possível a partir do conhecimento prévio de como ele se dá.

A escola deve considerar o aluno como aquele que é capaz de aprender sempre e em qualquer situação. Por isso o trabalho sobre temporalidade com as crianças é de suma importância para que elas se coloquem no controle de suas vidas.

As interações que acontecem no ambiente escolar, pela sua complexidade proporcionam às crianças situações nas quais elas sejam capazes de inventar, construir e reelaborar conceitos e idéias, numa atuação consciente e crítica.

O professor deve utilizar estratégias que possibilitem às crianças realizarem regulações compensatórias para que possam aprender e entender essa temporalidade.
A metodologia usada deve servir como mais um elemento de integração entre os seus pares.

Noção de tempo e de espaço é adquirida em exercícios físicos, mas muito mais no exercício de diálogo entre os participantes de uma aula.
As crianças como seres em constante aprendizado, devem ser direcionadas a se situarem em todas as situações de forma crítica e responsável.

A aula de educação física além de desenvolver a capacidade motora das crianças traz em sua bagagem as questões como coletividade, respeito, dedicação e amizade.
A educação física também transcende a questão da motricidade quando apresenta entre seus conteúdos a dança, o desporto a ergonomia, a reabilitação e as estruturas capacitivas.

“E é o corpo do mais complexo dos organismos vivos, o ser humano, que nós vamos estudar. Um corpo que é motricidade, e como tal, simbólico e metafórico, reprimido e ansioso, mas sempre em auto organização, em permanente anseio de transcendência.” (SÉRGIO, 1996, p17)


Então a educação física é muito mais que atividades físicas ela fala sobre artes, sobre cultura, sobre o tempo, sobre as relações, enfim sobre a vida como um todo.

È preciso que o professor considere cada aluno como único, com sua história, seu modo de aprendizado, para que todo o ensino vá de encontro com sua realidade e faça de fato diferença no desenvolvimento dele.
Assim como as outras matérias a educação física exige do professor um planejamento e um objetivo a ser alcançado, e isso só será possível se entre suas estratégias ele considerar as especificidades de cada aluno.

O conteúdo da aula deve ser pensado de forma que contemple ao aluno uma opção de vida e a chance de mudar sua realidade através daquele conhecimento, por isso o conteúdo deve vir primeiro, depois vamos objetivá-lo.
A educação física dá ao professor do ensino fundamental bases e conteúdo para que ele, dentre tantas matérias transmita conteúdos valorosos de uma forma menos cartesiana e sistemática.




Referência:
UNOPAR, Universidade norte do Paraná. Instrumentação do trabalho pedagógico nos anos iniciais do ensino fundamental: fundamentos e metodologias, Londrina: Unopar, 2008.p.161-190.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

História da educação no Brasil- Uma síntese



Período colonial :A educação era apenas para os mais abastados e dirigentes. Ocorre o 1º plano educacional feito pelo padre Manoel de Nobrega. Fundação dos colégios jesuiticos onde ocorria a catequização e a educação profissional.

Período Imperial :Educação restrita a filhos de homens livres. Surge o sistema nacional de educação. Criação de normas para exercicio da liberdade de ensino e preparação para professores do ensino primário.

Período republicano: Grande valorização da cultura após a queda da bolsa de Nova York. Descentralização da educação : à União cabia o ensino superior da capital da republica, e aos estados a organização completa dos seus sistemas escolares. Ensino tradicional e autoritário com grande número de analfabetos

Período militar: Cerceamento à liberdade de expressão. Grande expansão das universidades. Criação de leis onde o governo administra e supervisiona as escolas para ter o controle da população.

Período de redemocratização: Questionamento da organização escolar. Estudos sobre filosofia e pedagogia no intuito de mudar o sistema educacional. Reconhecimento de que o homem é formado pelo seu trabalho e o meio em que vive.

Educação atual: A escola é para todos, mas não é de qualidade. Leis para a educação estão apenas no papel e não não são cumpridas. Favorecida pela globalização pode ser usada para formação cada vez melhor dos cidadãos.