sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A inclusão e a formação de professores

Com o avanço da inclusão de pessoas com deficiência na escola comum, cada vez mais tem se falado sobre a formação de professores.

A maioria das escolas dizem que não tem professores aptos para atender tais crianças, que precisam de alguém com formação em educação especial. Do meu ponto de vista o que precisamos não é de professores com formação específica e sim de professores com formação básica bem feita.

Antes da inclusão ninguém falava sobre formação de professores, na verdade nossas crianças estavam jogadas ao léu sem que ninguém questionasse.

Não que não devemos cobrar a formação dos professores, claro que sim, mas há de se convir que exigir formação em educação especial é o mesmo que dizer que nossos filhos com deficiência pertencem a uma outra categoria de pessoas.

Pessoas com deficiência são como as outras, tem seu tempo e forma de aprendizado distintos, aprendem pela motivação e pelas boas práticas dos professores.

Para que alguém aprenda é necessário antes de tudo um professor realmente interessado em ensinar, em observar como cada criança aprende e em mudar atitudes que há muito estão enraigadas na profissão, como por exemplo, a falta de crença que pessoas com deficiência são capazes de aprender.

Não vejo necessidade de um professor com formação em educação especial para ensinar minha filha, e sim em um professor compromissado com a educação e aberto a novas formas de aprender e ensinar.

Não quero de forma alguma desvalorizar os professores de educação especial, mas acho que nesse momento de mudança de paradigmas eles deveriam trilhar pelo caminho de que toda educação é especial e de que toda criança com deficiência ou não, merece uma educação de qualidade.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Para quê mesmo servem algumas das instituições para pessoas com deficiência?



Me pego pensando sobre o papel das instituições para pessoas com deficiência, e depois de algum tempo observando a atuação de algumas delas apresento meu raciocínio:






Pensando do ponto de vista familiar, elas parecem ser um alento para os pais totalmente despreparados ao receber um filho com deficiência, mas não demoro muito e chego a conclusão que nenhum ser humano está de fato preparado para educar outro ser humano com ou sem deficiência, dessa forma vamos aprendendo com o tempo.








Pensei também que serviam para incluir as pessoas com deficiência nas escolas, mas mais rápido ainda percebi que de fato elas excluem ao ditar procedimentos especiais aos professores dos "seres especiais" que frequentam as outras instituições de ensino.






Para alguma coisa devem servir, continuei tentando...





Servem para atender as pessoas deficientes de baixa renda per capita porque não cobram . Me enganei mais uma vez, já que saúde e educação é dever do estado e não obrigação dessa ou daquela instituição, e se tivermos que brigar por isso que seja da forma legal, cobrando a quem de direito, além do mais a maioria dessas instituições vive pedindo uma contribuição à família, à sociedade, etc.




A já sei ... existem para amparar os coitadinhos dos deficientes e colocá-los entre seus ditos "iguais",mas isso não tem serventia nenhuma já que ninguém é igual a ninguém, exceto nos direitos e deveres....




Por fim, já cansada, retorno ao ponto de partida: Para quê mesmo servem algumas das instituições para pessoas com deficiência?