Nem sempre os filhos são o que sonhamos (ainda bem, senão teríamos um monte de xerox por ai) eles tem suas próprias especificidades.
Mas é necessário que acreditemos neles para que eles se desenvolvam bem.
Pensando em minha filha que tem síndrome de down cheguei às seguintes conclusões:
Não quero minha filha trancafiada dentro de uma instituição 12 horas por dia nem quero que a tratem como um bebê ou gente de 2ª categoria, na verdade ninguém deveria ser tratado assim.
Quero que ela vá para escola comum como minhas outras filhas, tenha sua vida independente da minha, porque pela lei da natureza eu irei antes dela.
Quero que ela saiba que todos somos iguais perante a lei, que tenha consciência de seus direitos e também dos seus deveres enquanto cidadã.
Quero que ela tenha opinião formada sobre diversos assuntos e seja respeitada nisso. Quero que ela tenha um trabalho que a sustente, para não precisar ficar na depêndencia de alguém.
Quero que ela cresça sabendo seus limites e respeitando os alheios.
Enfim, quero o melhor para ela, mas pricipalmente quero que ela seja do jeitinho que ela é, sem tirar nem por, porque assim são todas as pessoas, ÚNICAS. Na verdade o que desejo para ela não é diferente do que desejo para minhas outras filhas.
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